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O glaucoma é uma epidemia silenciosa que atinge meio milhão de brasileiros, incluindo homens, mulheres e até crianças. Essa doença provoca alterações no campo de visão devido a danos no nervo óptico, podendo levar à cegueira. 

Existem quatro tipos principais de glaucoma: congênito, secundário (aumento de pressão causado por uso de medicamentos), agudo (mais comum em mulheres) e crônico. Embora a causa do glaucoma não seja totalmente conhecida, sabe-se que o aumento da pressão interna do olho é o fator de risco mais importante.

Quem pode desenvolver glaucoma?

O glaucoma pode afetar pessoas de todas as raças, sexos e nacionalidades. Embora qualquer pessoa possa desenvolvê-lo, o risco é maior em certos grupos. Estudos demonstraram que indivíduos com uma ou mais das seguintes características apresentam maior risco de desenvolver glaucoma:

• Pessoas acima de 40 anos;
• Raça negra;
• Histórico de glaucoma na família;
• Diabéticos;
• Pressão intraocular elevada (PIO);
• Altos míopes;
• Uso regular ou prolongado de esteróides (cortisona);
• Trauma ocular prévio.

Quais são os sintomas do Glaucoma?

Cerca de 80% dos portadores no início da doença não sentem nada e não apresentam alterações na visão. Na forma crônica, as alterações são percebidas apenas em estágios avançados. Muitas pessoas não sabem que têm glaucoma até perderem parte da visão. No entanto, os oftalmologistas podem detectar e tratar o glaucoma antes que sintomas ocorram. A doença se desenvolve lentamente, explicando por que muitos pacientes convivem com ela por anos antes de notar sintomas.

Quais são as opções de tratamento?

O tratamento envolve o uso de colírios e, se necessário, aplicação de laser ou cirurgia para reduzir a pressão intraocular. Embora não tenha cura, o glaucoma pode ser controlado, assim como a diabetes ou a hipertensão arterial sistêmica. O tratamento efetivo é possível quando detectado no início, com a descoberta de medicamentos que ajudam a preservar a visão.

Como prevenir a cegueira pelo Glaucoma?

A prevenção envolve consultas regulares ao oftalmologista, especialmente para aqueles com mais de 40 anos, histórico familiar da doença, raça negra, alta miopia ou diabetes.

Para mais informações, acesse o site da ABRAG (Associação Brasileira dos Amigos, Familiares e Portadores de Glaucoma) – www.abrag.com.br